O primeiro dia

Hoje às 6 da matina estava de pé sendo que eu tinha que estar na escola apenas às 8 horas, a necessidade de se chegar a um lugar que você nunca foi e não sabe exatamente como faze-lo é um problema. Mas 8 horas estava eu, lá. Fui um dos primeiro a chegar e só fiquei acompanhando a movimentação da galera que entrava. A cada 3 que entravam, dois eram asiáticos. Mas eu digo..em geral, realmente não tem para as brasileiras. Dá pra notar quem é brasileira e quem não é. Não sei se tem cunho social, devido se cuidarem já que uma trip dessa é mais acessível a asiáticos e europeus do que para latino-americanos. Mas mesmo assim, a diferença é bastante notável.

Depois disso começaram os testes, primeiro escrito e depois oral. Ai já rola um tempinho de folga, e acabei conhecendo uma turminha gente fina. Um koreano que eu não vou arriscar dizer o nome, uma espanhola mucho loka chamada Miriam e um mexicano com pinta de cowboy mas muito gente fina chamado Orlando. Ai a gente já foi pra rua conhecer a cidade!

Falando nisso, realmente é um país de primeiro mundo. Ninguem atravessa a rua fora da faixa de pedestre, e também mesmo que não esteja vindo carro algum, o pessoal só atravessa se o sinal de pedestre estiver ativado. Os carros, em ruas que não tem semáforo, são obrigados a parar para os pedestres. É até meio louco já que eu sempre fui educado em olhar para os lados, mas aqui a galera atravessa sem pensar. Arriscado? Não sei.. Acustumados? Com certeza. Eu imagino no Brazil quantas vezes o SAMU ia ser acionado com isso. Ahh, outra coisa.. se você não tem o passe do metro [ tanto mensal quando semanal ] você apenas tem que colocar uma ficha de 3 dolares em uma caixinha. É meio que assim.. "Estamos de olho, claro. Mas confiamos em você" .

Visitamos a biblioteca daqui da cidade. É simplesmente incrivel! Muito bonita e organizada. É possivel usar os computadores gratuitamente e ter acesso aos livros sem ter que fazer absolutamente nada. Você só não pode pegar emprestado. Existe a necessidade de uma revista na mochila quando se sai. Uma revista que você mal abre a mala e o policial diz "Okay, You can go!". Falei do SAMU? Agora imagina como seria uma revista dessas... hehehe

Mas eu tenho que admitir que mesmo assim da saudade. Ninguém é tão fervoroso, simpático e amigável quanto a gente.